Jesus, o ilusionista

        Vou começar esse texto com uma charada. O que é, o que é? Anda sobre as águas, multiplica pães, transforma água em vinho, cura doentes e ressuscita os mortos? Se você respondeu Jesus Cristo errou, a resposta é um ilusionista bem treinado.

        Bom, já deu pra perceber do que vim tratar aqui né? Isso mesmo, falarei desse importante homem que andou sobre nossa terra, o grande e venerado mágico, Jesus Cristo.

        Jesus foi o maior ilusionista de todos os tempos, suas mágicas até hoje são comentadas e discutidas. Muitas delas foram poucas vezes reproduzidas depois, provavelmente por necessitar de uma grande técnica, que é restrita a ótimos Ilusionistas, como o Próprio Jesus Cristo, David Blaine, David Copperfield, etc.  Um fator que pode ter contribuído para ele ser considerado o maior, é o de que não existiam câmeras de televisão na sua época, portanto analisar diversas vezes a mágica como fazemos hoje era impossível. Outra coisa que ajudou certamente foi o fato de que naquele tempo acreditava-se inclusive em bruxas, dragões, e outras histórias fantasiosas. Acreditar em um homem capaz de realizar coisas “impossíveis” não era algo muito incomum.

        Infelizmente o sucesso subiu à cabeça de Jesus. Após conseguir a admiração de inúmeros fãs, ele acabou encarnando um personagem, o Filho de Deus; pois foi esta sua ruína. Ele acabou levando a sério demais o trabalho, e não sei se com medo de decepcionar os fãs, ou por outro motivo, foi até as últimas conseqüências, morrendo pregado em uma cruz. Muitos afirmam que após a “morte” ele teria ressuscitado e subido aos céus, em uma espécie de Gran Finale. Não se pode confirmar a veracidade disso, até porque todas provas contrárias foram destruídas pela igreja católica.

        Como um grande amante das artes, só posso lamentar o fato de não ter tido a oportunidade de ver uma apresentação do grande Mago Jesus Cristo.